domingo, 26 de dezembro de 2010

Ai solidão!

Em bando, misturada...
Para não me sentir tão só.
As vidas podiam ser menos particulares.
O bem deveria ter endereço.
As moradas, onde estamos.
Nunca pressa de partir.
Essa separação entre vagabundo e certinho...
Artista e trabalhador...
Tão desigual!
Gritar a liberdade? 
Tão inocente! Tão fútil! Tão infantil!
Liberdade mesmo é ser dono de si, não precisar gritar por nada!
Entre um e outro sorriso fabricado, choro por dentro.
A incompreensão, a falta de prazer, a preguiça!
Um papinho sei lá oq, sei lá pra onde...
Um pinto...
Daqueles que voa porra, como qualquer outro!
Tô querendo me relacionar com anjos, aqueles de verdade.
Com asas...
Tudo preparado, lugar ao céu!

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