domingo, 26 de dezembro de 2010

Dó!

Menina vagabunda,
Só se estraga.
Não sabe mais o valor do real.
Tripudia das mensagens subliminares.
Conquista o samba da esquina.
Requebra.
Rebola.
Revira a Kundalini.
Fecha os olhos, sorri no mundo criado.
Uma fugitiva!
Refugiada de si.
Fala tanto de si...
Só queria ser mais silenciosa.
Menos ansiosa.
Menos humilhada.
Menos coitada.
Ai quanta dó de si.

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