Da varanda fresquinha ela fez o seu altar.
Disse palavras bonitas ao céu.
Admirou a variação dos verdes.
Cobriu o corpo com galhos, penas, flores e folhas...
Só então criou coragem para dançar o mundo.
Girou!
Cambaleou, mas não caiu!
Se caiu, nem se lembra como foi...
Trançou um colar de sementes de pitangas, e fez dele seu amuleto, seu patuá, sua mandinga.
Pegou carona nos braços do vento, e sumiu no horizonte.
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