Mais um não sem nina nem nana para a coleção da vida!
Tempos que por mais murros/carícias que se dê nas portas, elas não se abrem... Chaves escondidas nas montanhas da paz interior!
Tudo se nega...
O chuveiro, o controle remoto, a mangueira da máquina de lavar, a panela de pressão, o sol...
Quanto mais o calendário vira, maior o acúmulo de coisas obsoletas!
Mais sentimentos amarrados, mais frustrações, mais e mais decepções.
Hora dessas eu explodo!
A minha heroína sou eu... E é muito triste quando não me salvo de um incêndio ou queda de um prédio!
Perder para si é a pior das derrotas.
Eu criança me vejo adulta, tão pesadelo, nada disso estou idealizando...
Ainda me amo tanto, ainda tenho tantos planos, ainda enxergo a vida tão parque/bola de sabão/colorido de bexiga/ borboleta/ fruta do pé/ simplicidade!!!
A bola de sabão estourou e nenhuma fada de colo bom saiu de dentro dela.
Não ganhei a casinha de bonecas. Nem a de concreto.
Não adianta ignorar a caixa do correio. As contas continuarão por lá, vencidas.
Venceu por incompetência, não por vitória...
Hoje, só hoje me dou o direito de não sonhar... Amanhã ao despertar não quero tatear cama vazia de lençóis que a pouco eram tão esperançosos!